Desaparecidas: além de Sophia, Paraíba já teve outros ‘sumiços’ de crianças que chocaram o estado
Há 13 dias, a menina Ana Sophia Gomes dos Santos sumiu após sair de casa para brincar com uma amiga que mora vizinho. Desde então, buscas estão sendo feitas em toda a região na tentativa de encontrá-la.
Uma força-tarefa foi montada para dar andamento as buscas. Trabalham na operação a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil e voluntários. Até o momento nenhuma pista foi encontrada.
O desaparecimento de Ana Sophia, de 8 anos, ocorrido no Distrito de Roma, em Bananeiras, faz a Paraíba relembrar de alguns casos de crianças que sumiram e que chocaram a Paraíba.
O ClickPB relembra alguns desses casos.
Caso Rebeca Cristina
Em 11 de julho de 2011, o corpo de Rebeca foi encontrado na mata de Jacarapé, em João Pessoa. Ela tinha 15 anos, quando foi estuprada e assassinada no caminho de casa ao Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, na Capital paraibana. No dia 7 de março de 2018, o TJPB decidiu que o Cabo Edvaldo Soares da Silva iria a júri popular. A decisão foi tomada pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, que negou o recurso apresentado pelo acusado.
Éverton: morto em ritual macabro
Na noite de 11 de outubro de 2015, o menino Éverton Siqueira, de 5 anos de idade, desapareceu no município de Sumé. Três dias depois, a mãe e o padrasto da criança forma presos acusados de matar o menino em um ritual macabro, com a finalidade de obter o sangue da criança. Após obterem o sangue da vítima, os réus mutilaram o cadáver em várias partes, ocultando-o em seguida. Logo que perceberam a grande procura pela criança o corpo foi abandonado em um lugar visível, onde foi encontrado.
Fernanda Hellen: morta e enterrada na casa do vizinho
Há dez anos, em janeiro de 2013, a menina Fernanda Hellen, de 11 anos, desapareceu a caminho da escola. Durante dias, a família e os amigos fizeram vigílias enquanto a polícia investigava o caso e fazia buscas. Três meses depois, o sumiço da menina foi desvendado. O vizinho da garota, Jefferson de Oliveira Soares, era o assassino. Ele chamou a vítima em sua casa para pedir dinheiro e comprar crack, mas como a garota tinha apenas um celular no bolso, ele acabou dando uma gravata nela, o que levou a menina a morrer. Jefferson enterrou o corpo de Fernanda Hellen em casa.
Guilherme: morto por traumatismo craniano
Em fevereiro de 2018, o menino Guilherme Marinho, de apenas 7 anos, desapareceu sem muitas pistas. A criança desapareceu no bairro Costa e Silva no dia 10 de fevereiro. Cinco meses depois, no dia 15 de junho, uma ossada foi encontrada em Gramame. A perícia revelou que a ossada era de Guilherme e que ele morreu vítima de um traumatismo craniano na região frontal da cabeça.
Anielle: morta após sair da praia
Em setembro de 2021, a menina Anielle Suelen Teixeira de Farias, de 11 anos, desapareceu. O corpo dela foi encontrado três dias depois em uma mata no bairro de Miramar. O corpo de Anielle foi encontrado vestido apenas com uma blusa e já estava em decomposição, o que fez a Polícia Civil e a perícia concluírem que a criança foi morta logo após sair da praia, no mesmo local em que o corpo foi encontrado. O acusado José Alex da Silva negou ter estuprado Anielle Teixeira e confessou apenas ter assassinado a criança.
Júlia: morta pelo padrasto
Em abril de 2022, Júlia dos Anjos, de 12 anos, despareceu após ter recebido mensagens de uma mulher interessada em agenciar seu perfil em rede social. A suspeita era de aliciamento da menor através da internet. Contudo, as suspeitos logo vieram a recair sobre o padrasto da menina, Francisco Lopes. A Polícia Civil o interrogou por mais de uma vez e conseguiu extrair dele a confissão do assassinato da enteada. Ele disse que jogou o corpo na ‘cacimba’ onde, de fato, o cadáver foi achado.
Fonte: clickpb